Relatos de Leitura



Paulina Cereser:

Eu inicie minha experiência com leitura com a cartilha Sodré. Ficava encantada, depois li os livros de Maria José Dupré, da coleção Vaga-lume e já no colegial li: “Olhai os lírios do campo” de Érico Veríssimo, “O Mulato” e “O Cortiço”, de Aluisio de Azevedo. Livros que me marcaram pela sua beleza e também por tratarem de assuntos que são do cotidiano.
  
Benedito C. C. Pinto:

Comecei lendo revistas semanais. Não me interessava por livros de histórias. Comecei a ler e gostar de histórias (contos, novelas...) no primeiro ano do curso de graduação. Inicialmente tinha muita dificuldade, precisando ler mais de uma vez para ter um bom entendimento e usando bastante o dicionário, voltando a leitura para recuperar informações, detalhes etc. Foi minha professora de literatura que me ensinou a gostar de literatura e também de crítica literária.

Adriana:

As primeiras lembranças que tenho sobre a leitura eram os livros e textos que meus irmãos liam para mim, isso mesmo antes de aprender a  ler. Eles sempre foram a minha maior motivação para ler de tudo e sobre tudo. Isso foi reforçado pela minha primeira professora que nos apresentava cada livro com tanto entusiasmo e assim tornava aquela leitura inesquecível e mágica.

Melissa Souza: 

Minha primeira lembrança em relação à escrita é de livros de tecido feitos pela minha mãe, histórias que ficaram marcadas, algumas nem eram textos verbais. Porém, em algum momento do meu desenvolvimento como leitora, a leitura deixou de ser diversão e passou a ser obrigação. Assim, a forma, o colorido daqueles livros e histórias se tornou cinza. Sempre tive vergonha de ler diante da classe, eu realmente queria morrer de vergonha, mas de alguma forma, que não sei explicar teoricamente, eu não tinha grandes dificuldades de interpretação. Hoje, creio que esta facilidade foi resultado de uma "bagagem cultural", desenvolvida através de minhas experiências de vida, mudanças de Estado, cidade, escola, igreja, todas estas coisas me enriqueceram culturalmente. Mas a leitura por prazer foi abandonada. O abandono do prazer resultou em dificuldades de escrita, mas não de raciocínio claro e objetivo, somente problemas de ortografia e algumas concordâncias fora do lugar. Porém, sempre me esforcei para ser boa nessa coisa de ler e escrever. Portanto, no meu ponto de vista, é o resultado da minha experiência é que, para ser hábil, não basta só sentir prazer, é preciso também desgaste e exercícios. 

Um comentário:

  1. Como nossas experiências marcaram muito do que somos hoje como professores! Um grande abraço.

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